Os princípios da contabilidade são normas que definem as doutrinas relacionadas à área da contabilidade, pode-se dizer que é um “manual de ética” a se seguir. Eles regem o exercício da profissão por serem ensinamentos básicos dos fenômenos econômico-financeiros da contabilidade, onde as informações são transparentes na análise e observação da realidade econômica, seguir esses princípios é de grande importância, pois geram uma boa administração da sua sociedade de advocacia.
Os Princípios Fundamentais de Contabilidade, aprovados pela Resolução CFC n.º 750/93, e revogado pela CFC Nº1.282/2010, precisam de um alto grau de detalhamento para a compreensão de seus usuários.
Os princípios são: continuidade, oportunidade, registro pelo valor original, competência, prudência e entidade, esse que será abordado agora.
Princípio da Entidade
Esse princípio diz que os bens da entidade não podem ser utilizados para motivos pessoais dos seus sócios, e vice e versa, o patrimônio da entidade pertence a ela, ele é o objeto da contabilidade.
Segundo Piva, 2016:
“Na atualidade, a maioria dos micro e pequenos empresários, que são administradores do próprio negócio, não colocam em prática o Princípio da Entidade, misturando as contas pessoais e empresariais. Muitas vezes, eles desconhecem a importância da aplicação do princípio. ”
Muitas empresas e escritórios de advocacia acabam falindo por não seguir esse princípio, assim pode-se perceber a sua grande importância, pois misturar os bens da empresa/escritório com o pessoal acaba ocasionando na perda de controle de sua administração trazendo consequências de problemas financeiros na entidade.
Para conseguir seguir esse princípio são necessários cuidados como separar as contas bancárias do CNPJ e do CPF dos sócios, se for realizar algum gasto para as necessidades do escritório usa-se a conta jurídica, se for a necessidade dos sócios utiliza-se a conta pessoal de cada sócio, e seguindo essa linha o escritório conseguirá manter sua organização e não ter problemas futuros.
Com essa melhora é possível aumentar a vida da entidade além de permitir melhor analise das demonstrações da empresa para poder tomar decisões futuras.
Conteúdo original por Manoela Vieira.