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Dicas de gestão para Micro e Pequenas Empresas

Diante de um cenário de crise como o que estamos vivendo é de extrema importância trazer informações para que você possa lidar com momentos de adversidade no seu negócio.

As micro e pequenas empresas são de grande importância para a economia local, porém esses empreendimentos costumam encontrar dificuldades para sobreviver no mercado e alcançar um bom desempenho econômico.

O Sebrae Nacional apresentou um estudo no ano de 2013 que apontava que um percentual de 24,4% das Micro e Pequenas empresas fecham com menos de dois anos e esse percentual vai até 50% nos estabelecimentos de até quatro anos.

As estatísticas do IBGE em 2015 mostram que em torno de 60% das empresas fecham com menos de 5 anos. Nesse período elas já deveriam estar criando escalabilidade.

Nessa publicação vamos mostrar quatro dicas para que sua empresa não entre para essa estatística, afinal de contas, a informação é nossa melhor arma.

#1 – Saiba o custo do seu produto ou serviço:

É muito comum que ao iniciar um negócio o empresário faça uma presunção de lucro com base no custo direto da mercadoria ou serviço, não levando em conta todas as despesas do processo, encontrando assim, um resultado extremamente majorado que poderá transformar um plano perfeito de negócio em portas fechadas.

#2 – Planejamento:

Ao iniciar um negócio, muitos empreendedores querem tudo de forma imediata alguns nem planejam o futuro da empresa, porém, uma hora o futuro chega e se você não estiver preparado, poderá perder muitas oportunidades ou em um caso mais crítico ter que enfrentar a falência.

Diante de tamanha burocracia para iniciar um negócio no Brasil, não há empresa que inicie suas atividades pensando em fechar. Portanto, faça seu planejamento para o curto, médio e longo prazo e esteja preparado para qualquer situação.

#3 – Principio da entidade:

Não misture suas contas com as contas da empresa!
Quando estamos empregados nós nos programamos para viver com determinado salário e organizamos nossas contas com base nesse valor. Porém, digamos que uma empresa apresenta um lucro de R$ 7.000,00 (Sete Mil Reais) e o empresário se organiza para viver com esse valor, mas no mês seguinte o lucro cai pela metade devido a algum fator externo. Obviamente esse empresário irá se perder nas contas e provavelmente pagará juros, além de impossibilitar a precificação do seu produto ou serviço.

#4 – Utilize um software de gestão financeira:

Novas tecnologias estão tornando as atividades de gerenciamento muito mais práticas e eficazes. A grande maioria dos softwares permitem uma maior economia de tempo por gerar relatórios em tempo real, além de facilitar a comunicação com sua contabilidade.

Você já ouviu falar em BPO Financeiro?

BPO é a abreviação de Business Process Outsourcing, que consiste em terceirizar o setor financeiro de sua empresa.
Hoje em dia os bons escritórios de contabilidade já oferecem esse serviço por um custo ínfimo, tornando mais vantajoso contratar esse serviço do que contratar mão de obra interna para gestão de finanças, além de não gerar passivo trabalhista para sua empresa.

Dentre as funções do BPO financeiro estão:

• Gestão de contas a pagar e contas a receber;
• Agendamento de pagamentos e provisão de recebimentos;
• Emissão de notas fiscais;
• Conciliação Bancária;
• Gestão de documentos;
• Geração de relatórios.

Não esqueça que essas ações irão contribuir com o seu negócio melhorando sua lucratividade e o mais importante, permitirá que alcance a longevidade.

 

Conteúdo original por Carlos Muriel

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